sábado, 14 de junho de 2014

Só 12,4% das escolas de SP têm bibliotecas






Alunos se queixam de falta de espaço para leitura; 30% abrigam laboratórios




Só 12,4% das escolas públicas da cidade de São Paulo, de ensino fundamental e médio nas redes municipal e estadual, têm bibliotecas. De cada dez colégios, apenas três abrigam laboratórios de ciências. Os dados revelam a falta de equipamentos na rede pública, mesmo na capital mais rica do País. Os governos municipal e estadual dizem que há esforços para melhorar a estrutura.
Os números, do Censo Escolar 2013, foram compilados pelo portal QEdu, de informações educacionais, a pedido do Estado. Se for colocada na conta a educação infantil, a proporção de escolas públicas paulistanas com biblioteca recua para 9,9%. A média nacional é de 28,9% dos colégios públicos com equipamentos em todas as fases de ensino.
As redes, porém, precisam correr: uma lei federal, de 2010, obriga a instalação de biblioteca nas escolas até 2020, com ao menos um livro por aluno matriculado. As secretarias argumentam que a oferta de leitura não se limita às bibliotecas.




Repasse pode melhorar ensino
Para Joaquim Soares Neto, Professor da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em infraestrutura Escolar, as redes públicas de Ensino precisam planejar o uso dos equipamentos. Uma aposta para melhorar salas de leitura e laboratórios é o aumento do repasse de verbas federais aos Estados e municípios, previsto no Plano Nacional de Educação aprovado no Congresso na semana passada. “Além dos gastos com as instalações, existem custos para manter os equipamentos. Isso torna a questão mais cara”, diz.
É o caso da Escola Estadual Jardim Noronha V, no Jardim Noronha, extremo sul da capital. A unidade não tem biblioteca, mas uma sala de leitura, um espaço com acervo menor e sem bibliotecário. No local, os livros estão desorganizados nas estantes ou guardados, sem uso, dentro de caixas de papelão. Metade do cômodo, separado por uma divisória, ainda serve como sala para uma turma de quase 30 alunos.
O improviso começou em julho do ano passado, quando a escola abrigou os alunos de outra unidade do bairro, que foi fechada por problemas estruturais no prédio.
"Quase nunca vamos para a sala de leitura", conta a aluna Beatryz Ferreira, de 8 anos, fã de Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. "Seria legal a gente ler mais histórias", diz Beatryz, que também gosta de caça-palavras. Como a sala de leitura é pequena, há ainda estantes em corredores e livros espalhados nos escaninhos. É difícil encontrar o título preferido, mesmo que esteja no acervo.
Segundo professores e alunos, a maioria dos trabalhos de leitura é feita dentro da classe. Não há programação fixa ou responsável direto pela sala de leitura, que recebe outras atividades, como aulas de reforço. "A Beatryz até acompanha o que a professora passa, mas acho que poderia desenvolver mais com boa estrutura", avalia a copeira Lúcia Ferreira, mãe da aluna.
A Secretaria Estadual da Educação (SEE) informou que a Escola Jardim Noronha V precisou readaptar seus espaços por receber alunos da outra escola, que foi demolida. A pasta não disse se há prazo de realocação ou previsão de reforma.
A secretaria informou que 100% da rede tem acervo de livros e revistas, disponíveis para os alunos nas salas de aula, e projetos de leitura. Não informou, porém, sobre planos de construção de bibliotecas. A pasta lembrou que não há lei que exija a presença de laboratórios de ciências e que são distribuídos kits para atividades.
Ciência nas mãos. Entre as aulas teóricas de ciências e os experimentos, Vinícius Alcântara, de 14 anos, prefere a segunda opção. "É bem mais legal para ver o conteúdo de perto e tirar dúvidas. Acho que a gente até acredita mais nas matérias difíceis que o professor fala", diz. O número de práticas na sua turma, entretanto, é reduzido.
O jovem estuda na Escola Municipal Palimércio Rezende, no Campo Limpo, zona sul da capital. O colégio até tinha um laboratório de ciências, mas foi fechado há 15 anos.
Por segurança, atualmente os professores fazem experimentos na classe. São permitidos só os mais simples, sem uso de fogo ou reagentes químicos. Para a feira de ciências, também são usados materiais recicláveis, de custo menor, ou outros comprados pelos próprios professores.
Outra dificuldade é em relação aos livros. A sala de leitura tem atividades e programação, além de dois professores responsáveis. Mas, por falta de espaço, algumas obras ficam empilhadas em outros cômodos e não há bibliotecário. Como o acervo não é grande, o empréstimo de obras é restrito. "Às vezes não dá para levar o livro para casa", conta Vinícius.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que o acervo da escola atende à demanda. Segundo a pasta, há salas de leitura em quase toda a rede, além de programas de leitura, e os Centros Educacionais Unificados (CEIs) têm 45 bibliotecas. A pasta também destacou que práticas de ciências são feitas de acordo com as condições, mesmo sem laboratórios.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Entenda o que é e como funciona o Profuncionário








Profuncionário - Saiba Mais

A partir de 2008, o Profuncionário passou a contar com a participação dos Institutos Federais, que são responsáveis pelas seguintes ações:

a) formar tutores e professores orientadores que atuarão na formação técnica, em nível médio, dos funcionários da educação pública. A capacitação dos tutores e professores orientadores justifica-se pelo fato de que eles desempenham um papel central no Profuncionário. Realizam, além da formação, o acompanhamento, a orientação da prática profissional supervisionada, bem como o apoio aos cursistas em suas práticas coletivas e individuais ao longo do curso. Para tanto, os tutores e professores orientadores receberão auxílio dos professores formadores de tutores (PFT) que serão designados pelo CEFETs. Esse apoio deverá ser realizado por meio de encontros presenciais (seminários) e a distância, via correio eletrônico, telefone ou plataforma virtual de ensino, quando houver;

b) assessorar os sistemas de ensino nas atividades de divulgação e implantação do Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário).

Material:

Carga horária:


Cada uma das habilitações do Profuncionário é composta por 16 módulos: seis da Formação Pedagógica e dez da Formação Específica.

Um módulo equivale a 60 horas. Assim, tem-se 360 horas no eixo da Formação Pedagógica e 600 horas no eixo da Formação Específica, perfazendo um total de 960 horas. Essas 960 horas dos módulos somam-se a 300 horas no eixo da Prática Profissional Supervisionada (relacionadas com os estudos dos módulos), totalizando 1.260 horas de curso.

Legislação

Decreto nº 7.415, de 30 de dezembro de 2010

Resolução CNE nº 5, de 3 de agosto de 2010

Portaria Normativa nº 25/2007: institui o Profuncionário

Portaria Normativa nº 539/2007: institui o Conselho Político do Profuncionário




Contatos:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica
Telefone: 0800 61 61 61
E-mail: profuncionario@mec.gov.br

Pró-Licenciatura - Apresentação







O programa oferece formação inicial a distância a professores em exercício nos anos/séries finais do ensino fundamental ou ensino médio dos sistemas públicos de ensino. O Pró-Licenciatura ocorre em parceria com instituições de ensino superior que implementam cursos de licenciatura a distância, com duração igual ou superior à mínima exigida para os cursos presenciais, de forma que o professor-aluno mantenha suas atividades docentes.

O objetivo é melhorar a qualidade de ensino na educação básica por meio de formação inicial consistente e contextualizada do professor em sua área de atuação. O programa toma como ponto de partida a ação do professor na escola em que desenvolve seu trabalho, de forma que sua experiência do dia a dia sirva de instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica. 

Para participar, as secretarias estaduais e municipais devem aderir ao programa. O professor interessado precisa estar em exercício há pelo menos um ano, sem habilitação legal exigida para o exercício da função (licenciatura). A formação é gratuita e os professores selecionados pelas instituições de ensino superior para ingresso no curso recebem bolsa de estudos. O programa é desenvolvido no âmbito da Universidade Aberta do Brasil.

Participe do programa Mídias na Educação







Mídias na Educação é um programa de educação a distância, com estrutura modular, que visa proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e impresso.O público-alvo prioritário são os professores da educação básica.

Há três níveis de certificação, que constituem ciclos de estudo: o básico, de extensão, com 120 horas de duração; o intermediário, de aperfeiçoamento, com 180 horas; e o avançado, de especialização, com 360 horas.

O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), em parceria com secretarias de educação e universidades públicas – responsáveis pela produção, oferta e certificação dos módulos e pela seleção e capacitação de tutores.

Entre os objetivos do programa estão: destacar as linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de ensino e aprendizagem; incorporar programas da Seed (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived), das instituições de ensino superior e das secretarias estaduais e municipais de educação no projeto político-pedagógico da escola e desenvolver estratégias de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.

Conheça os módulos do programa

Instituições participantes

Objetivo do programa mais educação









Programa Mais Educação

Qual a relação entre o Programa Bolsa Família e o Programa Mais Educação do Ministério da Educação - MEC?
O Programa Mais Educação do MEC é uma importante parceria da SENARC por meio do Programa Bolsa Família e visa aumentar o acesso dos beneficiários do PBF às ações de Educação Integral.
Quais os objetivos do Programa Mais Educação?
O Programa Mais Educação induz e subsidia a implantação da Educação Integral nas escolas públicas do país. O Programa tem como princípios: a articulação das disciplinas curriculares com diferentes campos de conhecimento e práticas socioculturais; a constituição de territórios educativos para o desenvolvimento de atividades de educação integral; a integração entre as políticas educacionais e sociais; e a valorização das experiências históricas das escolas de tempo integral.
As atividades a serem desenvolvidas são selecionadas pela escola a partir dos seguintes campos: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza; educação econômica.
Como é o processo de adesão ao Programa Mais Educação?
Para a adesão de 2012, o MEC, em parceria com o MDS, estipulou como critério central de expansão do Programa Mais Educação a seleção de escolas em que a maioria dos alunos faça parte de famílias beneficiárias do PBF.
A previsão é de que 15 mil novas escolas, dentre as instituições listadas, façam a adesão. Estima-se que entre 60% e 80% delas contarão com maioria de alunos do PBF. A meta até o final de 2014 é de que pelo menos metade de todas as escolas que ofertam educação integral por meio do Programa Mais Educação sejam aquelas com maioria de alunos do PBF. Hoje, elas representam 29% do total de escolas no Programa.
O processo de adesão das escolas teve início em novembro deste ano e a estimativa é de que seja finalizado até abril.
A contribuição dos atores responsáveis pelo Bolsa Família nos níveis federal, estadual e municipal, envolvendo os parceiros da educação da área de frequência escolar do PBF (Operadores Masters Municipais – OMMs e Coordenadores estaduais) é fundamental.
A definição de estratégias conjuntas de mobilização é necessária para garantir que as escolas com maioria de alunos membros de famílias beneficiárias do PBF sejam contempladas na expansão.
Onde localizar a lista das escolas que podem aderir ao Programa Mais Educação?
A lista das escolas que podem aderir ao Programa, com identificação de município e UF, será disponibilizada em janeiro de 2012 na área dedownload/upload do SIGPBF para facilitar as estratégias de articulação local.
Como o município poderá solicitar publicações do Programa Mais Educação?
Publicações sobre o Programa Mais Educação podem ser solicitadas pelo endereço eletrônico: educacaointegral@mec.gov.br.
Como obter mais informações sobre o Programa Mais Educação?
Mais informações sobre o Programa podem ser obtidas no endereço: http://portal.mec.gov.br.